
Eu aprendi
Querendo a vida bem mais fácil
Eu resolvi
É tão melhor viver em paz
Ninguém me faz sentir assim
Antonia, uma história como poucas.
Ela era uma nordestina guerreira, como muitas.
Ela veio para São Paulo para vencer na vida, como muitas.
Antes, depois e junto dela vieram seus irmãos, como muitas.
Mas chefe de família, lutando para suprir o papel de pai de família, ela foi como poucas.
Ela foi uma jovem, linda e corpuda, como muitas.
Ela faceira, foi bastante namoradeira, como muitas.
Ela teve e realizou um lindo sonho de casar, como muitas.
Viveu uma história de amor certamente marcada pelo destino, como poucas.
Ela teve um exemplo materno espetacular, como muitas.
Ela engravidou e gerou filhos, como muitas.
Ela cuidou de tudo, sendo como a própria uma mãe igualmente espetacular, como muitas.
Ela deixou uma relação de amor e ligação com seus filhos, como poucas.
Ela teve uma doença grave, como muitas.
Ela teve que passar por todos os sobressaltos envolvendo um câncer, como muitas.
Ela teve que lutar e unir à sua luta profissionais médicos, como muitas.
Mas a dignidade como a doença foi encarada, e como ela cativou os profissionais, foi como poucas.
Ela foi religiosa, e praticava sua fé, como muitas.
Ela encontrou em sua comunidade uma verdadeira família, como muitas.
Ela foi testada em sua fé durante toda a sua vida, como muitas.
Em nenhum momento se revoltou por ter a sua fé abalada, como poucas.
Ela foi muita guerreira, como muitas.
Ela enfrentou muitas batalhas, como muitas.
Ela elevou o significado de ser mulher como muitas.
Mas pelo quanto ensinou e o quanto será lembrada por sua vida, verdadeiramente, ela foi como poucas
Cada vez que eu penso em te ver
Vejo que não dá pra esquecer
Todo tempo que já passou
Tanta coisa ainda ficou
Como pode ser triste assim
Se eu te amo e sei que não tem razão
Eu ainda quero ser seu
Não me importa se eu sentir frio
Se eu sentir frio
Eu fico acordado
Fico ao seu lado até não ter vento
Folhas jogadas
Minhas pegadas
Tudo de complicado... nada de perfeitinho