Antonia, uma história como poucas.
Ela era uma nordestina guerreira, como muitas.
Ela veio para São Paulo para vencer na vida, como muitas.
Antes, depois e junto dela vieram seus irmãos, como muitas.
Mas chefe de família, lutando para suprir o papel de pai de família, ela foi como poucas.
Ela foi uma jovem, linda e corpuda, como muitas.
Ela faceira, foi bastante namoradeira, como muitas.
Ela teve e realizou um lindo sonho de casar, como muitas.
Viveu uma história de amor certamente marcada pelo destino, como poucas.
Ela teve um exemplo materno espetacular, como muitas.
Ela engravidou e gerou filhos, como muitas.
Ela cuidou de tudo, sendo como a própria uma mãe igualmente espetacular, como muitas.
Ela deixou uma relação de amor e ligação com seus filhos, como poucas.
Ela teve uma doença grave, como muitas.
Ela teve que passar por todos os sobressaltos envolvendo um câncer, como muitas.
Ela teve que lutar e unir à sua luta profissionais médicos, como muitas.
Mas a dignidade como a doença foi encarada, e como ela cativou os profissionais, foi como poucas.
Ela foi religiosa, e praticava sua fé, como muitas.
Ela encontrou em sua comunidade uma verdadeira família, como muitas.
Ela foi testada em sua fé durante toda a sua vida, como muitas.
Em nenhum momento se revoltou por ter a sua fé abalada, como poucas.
Ela foi muita guerreira, como muitas.
Ela enfrentou muitas batalhas, como muitas.
Ela elevou o significado de ser mulher como muitas.
Mas pelo quanto ensinou e o quanto será lembrada por sua vida, verdadeiramente, ela foi como poucas
4 comentários:
Oi Ana li seu texto, fiquei muito feliz em vc reativar seu blog, assim como estou feliz da gente ter encontrado esse canal para trocarmos idéias. Acredito que um vai se inspirando no outro. Pretendo sempre que possível ler seus novos textos e comentá-los quando conveniente. Sucesso pra vc!
Aninha...fico muito feliz que você tenha publicado a poesia da sua mãe e é claro também irei publicar lá no meu blog.
O T.Bores tem razão é muito legal que estejamos usando mais esse canal para mantermos vivas as verdadeiras amizades depois de tantos anos!
Beijos
Ana, que lindo! chorei de emoção ao ler sua poesia! E, graças a Deus, tive a honra de conhecer a dona Antônia, pessoa como poucas, e também provar da sua tapioca.... hummmm... rs
Fico feliz que vc tenha retomado seu blog!
Bjos
Eu também não sei responder cada comentário individualmente.
Tbores: Obrigada, esse negócio de blog é legal mesmo.
Ro: é verdade, boas amizades teem sempre que serem cultivadas.
Talita: Obrigada. Você conheceu a dona Antonia mesmo, desde pequenininha né?
Bjos pros cês.
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