sexta-feira, 31 de julho de 2009

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Dia do orgasmo
O que a ciência, a mulher e o homem dizem sobre o ápice do prazer
Por Redação • 31/07/2009

ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.


A respiração acelera, a temperatura aumenta, os músculos se contraem em espasmos e uma sensação deliciosa percorre o corpo até chegar o tão esperado momento da explosão. A sensação, considerada divina por alguns e pecaminosa por outros, dura ínfimos segundos, mas se formos contabilizar tudo o que é feito para chegar lá... Fazer é gostoso, falar é doído. Na hora de declarar as preferências sexuais, logo vem o pedido: "Eu só respondo se você mudar o meu nome na matéria". Foi o que implorou a maioria dos entrevistados. No Dia do Orgasmo, resolvemos descobrir: o que esse tal de orgasmo tem para deixar tanta gente espantada com o assunto?

O orgasmo é uma experiência física e emocional atingida no ápice do ciclo sexual. Dura breves segundos e é sentido ao final do coito ou da masturbação causado por intensa excitação das zonas erógenas. Pode ser detectado com a ejaculação - mas não depende dela, e é controlado pelo sistema nervoso autônomo. Espasmos musculares, aumento dos batimentos cardíacos e suores são alguns 'sintomas'. É um momento de grande relaxamento e queda da pressão arterial, devido à liberação da prolactina. Além de uma redução temporária das atividades do córtex cerebral.



O fato de a mulher ter mais facilidade em atingir o orgasmo quando está ovulando é outro indício de que ele serviria para estimular a fêmea a praticar sexo no período fértil

Nos homens, o orgasmo costuma ocorrer junto com a ejaculação, mas não é regra. Quem operou a próstrata, por exemplo, não ejacula mais, porém continua alcançando orgasmos com as mesmas sensações e contrações da região pélvica. Para eles, a função biológica e primitiva associada ao orgasmo é disseminar o sêmen e garantir a reprodução da espécie. E para as mulheres?



Em 1967, o zoólogo e etólogo Desmond Morris, sugeriu no livro "O Macaco Nu", que o orgasmo feminino evoluiu para encorajar a fêmea do macaco a aceitar a cobertura do macho. E que a relativa dificuldade da mulher em alcançar o ápice teria uma função favorável na biologia evolutiva de Darwin, por ir direcionando a fêmea a selecionar o companheiro que tenha qualidades como atenção, imaginação, inteligência - e, com isso, garantir uma prole com maiores chances de sobrevivência. O cientista propôs ainda que o orgasmo facilitaria a concepção por deixar a mulher exausta e mantê-la na horizontal, o que impediria que o esperma escorresse para fora da genitália.

O fato de a mulher ter mais facilidade em atingir o orgasmo quando está ovulando é outro indício de que ele serviria para estimular a fêmea a praticar sexo no período fértil e, consequentemente, aumentar a probabilidade de concepção. Outra teoria propôe que o gozo masculino vem mais rápido para encorajar a fêmea a ter vontade de se envolver em atividades sexuais com mais frequência.

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